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Lev Semenovich Vygotsky viveu apenas 37 anos. Nasceu a 17 de novembro de 1896 em Vygotsky, pequena cidade provinciana da Rússia e “faleceu em Moscou, em 11 de junho de 1934, vítima de tuberculose, doença com que conviveu durante quatorze anos” (REGO, 2002, p.20). Casou-se aos 28 anos, com Roza Smekhova, com quem teve duas filhas.

Completa o curso secundário aos 17 anos e recebe medalha de ouro pelo seu desempenho. De 1914 a 1917 estudou Direito e Literatura na Universidade de Moscou, em 1916 escreve “A Tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca” que em 1925 dá origem ao livro Psychology of Art (Psicologia da Arte), publicada na Rússia somente em 1965 (REGO,2002, p. 21). Em 1925 viaja para o exterior e organiza o Laboratório de Psicologia para Crianças Deficientes. Em 1927 escreve O Significado histórico da crise da psicologia, em 1931 elabora Desenvolvimento das funções psicológicas superiores, em 1932 realiza uma série de conferências em Leningrado. Em 1934 publica Pensamento e Linguagem. (VIVER mente&cérebro, Coleção memória da pedagogia n.2, p.5)

Segundo Guillermo Blanck, responsável pela organização, prefácio, comentários e notas da Edição Comentada do livro Psicologia Pedagógica de Vygotsky, temos:

“Vygotsky conhecia nove idiomas e possuía um saber enciclopédico. Em 10 anos, Vygotsky passou como um raio pela teoria, pela prática e por instituições oficiais. Produziu cerca de 200 trabalhos de Psicologia e 100 sobre arte e literatura. Dois anos após sua morte suas obras foram proibidas – durante 20 anos – pela ditadura de Stálin...

“Em 1980 nasceu o ‘fenômeno Vygotsky’ , que cresceu muito até os dias de hoje.

“Vygotsky viu milhares de crianças deficientes. Viajou para Londres para participar da Conferência Internacional para a Educação de Surdos.

“Ao regressar para Moscou, sofreu sua segunda internação – um ano de cama -, em condições de extrema precariedade: as camas não eram separadas por nenhum espaço. Vygotsky sofreu um colapso do pulmão e não permanecia de pé sem ajuda. Nessas condições, no hospital, escreveu a monografia O Significado histórico da crise da psicologia.” (VYGOTSKY, 2003, p. 17 e 20)

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